A Garganta da Serpente

E. Prearo

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Quase, não?

Laranja apodrecida, uma ansiã,
Cabelos gris inaceitáveis, medo,
O gato suicida, meu xamã,
Ao chocolate de castanhas cedo.

Não sei mais onde estou dentro do espelho,
Assusto quem me observa acabrunhado,
Nem tendo febre ficarei vermelho.
Estou deixando a pouca fé de lado?

Acendo velas cor-de-rosa, o amor,
Pra quem precisa muito dele agora.
Daqui pra frente...vou pedir favor.

Rosas brancas se abrindo sobre as mãos,
Aplausos para mim dos meus amigos,
Futuro assim quase impossível, não?


(E. Prearo)


voltar última atualização: 06/10/2008
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