A Garganta da Serpente

Érica M. Fernandez

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LUXÚRIA

Vaidade funesta
carrilhão vem nesta
terra guarida, luxúria!

Há amantes sem fim,
coquetéis sem mim,
anis, matiz, luxúria!

Prudência não há,
verdade não há,
sem lei, sem honra, luxúria!

Montas, desmontas, implantas;
não há esperança com tantas
mentiras vazias, há tantas;
sem emoções vives, ó luxúria!

Esqueces o amor, o ardor,
lutas pelo poder sem pudor,
nestas ou em outras avenidas vazias
por algo tão banal, que é a LUXÚRIA!!


(Érica M. Fernandez)


voltar última atualização: 01/03/2008
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