A Garganta da Serpente

Eustaquio Leite

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Tajangríndia

Encontro-me por vezes tão alheado,
Um descuido e serei cabalmente devassado.
É quando vem você: "Tajangríndia" majestosa,
A refletir no veio d'água cobiçosa!

Folhos doirados sobre Prada neve,
À mostra pondo teu colo breve,
Ornando teus fartos róseos seios,
Deitando chamas em meus anseios.

Roces em mim muito brandamente,
Permita que eu sinta teu corpo ardente,
Saudade pungente a me exortar...
Não seja afoita, posso acordar.

Rumemos juntos... Eia, feneces,
O copioso prazer que me ofereces!
Venturoso, ao abrir os olhos, segredarei,
Incólume (completo), o quanto gostei!


(Eustaquio Leite)


voltar última atualização: 21/03/2011
18466 visitas desde 13/03/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente