A Garganta da Serpente

Fabio Sorcier

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Nova Vida

Raiou distante no horizonte um dia novo
As cinzas de um lume jazem úmidas do relento
As luzes da manhã traspassaram meu corpo
E diante do abismo, eu pude ver os caminhos do vento.

Lenta foi a noite e morosa a minha espera.
As trevas foram o luto até o amanhecer
Porém toda dor e toda lágrima já passaram
E eu adentrei o limiar do novo tempo que há de ser.

Um coração vazio senti em meu peito
E hesitei esquecido de toda lembrança
Passei, passei, morri e já não sou mais
Nada mais tenho, só do futuro a esperança

Volvi minha face e contemplei a ruína
Nada mais é e todo sempre nunca será
É hora de partir e não olhar mais para trás
Pois uma nova vida minha alma viverá.

(04 de novembro de 2008)

(Fabio Sorcier)


voltar última atualização: 26/03/2009
10730 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente