A Garganta da Serpente

faustopotí

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Caminhos

Caminhos que se cruzam em esquinas da vida
Que mostram as escusas lembranças perdidas
Que vem trazendo sonhos e perfídias
E que deixam abertas as nossas feridas

Caminhos estreitos escuros e sombrios
Cheio de lama molhados e frios
Fedendo a dejetos tirando os brios
Caminhos tão duros parecendo macios

Caminhos que andam em paralelos iguais
Surgindo do nada e que não termina jamais
Senhores que mandar ir pra frente e pra traz
Ignoram a demanda pela procura da paz

Caminhos abertos e fechados também
Nos levam ao mau nos privam do bem
Revelam por certo o mistério que tem
Todos os caminhos que do homem provem.

Caminhos que sangra que sara e cura
Que trazem alegrias saúde e amargura
Que mostram a verdade pura e crua
Sem importarem o dia ou a noite escura.

Caminhos que levam amores e paixões
Que tornam na mente as decepções
Que fazem dos homens grandes guardiões
Incertezas que aflige tristes corações

Caminhos... Caminhos, qual se deve seguir,
O que mostra os caminhos? Qual se deve ouvir?
Qual deles que mostra o que à de vir
Qual se deve descer, qual se deve subir?

Por que tantos caminhos precisam existir?
São apenas caminhos para se decidir
Alamedas bonitas porem sem Porvir
Ruelas estreitas que precisam sumir.


(faustopotí)


voltar última atualização: 19/05/2017
10915 visitas desde 19/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente