A Garganta da Serpente

Fernando Martinho Guimarães

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Acerca dos Metadiálogos de Bateson

Pela noite multiplica-se o sonho
faz-se o dia a vida e a memória
Perpassa em mim um querer
de nada
e tudo num instante se conjuga
para sempre
Refaz-se o mar a luz e a profundidade
no momento de me deitar
tudo é depois porque o desejo
Ficção Lugar e Morte
Acordo e recordo já no tempo
assim o penso
Desdobram-se as horas
não o momento
Esse é pleno indistinto e sem contornos
O olhar pelo olhar é doce assim
A palavra pela palavra
simples a gente a quer
Indistinto é o pensamento de o ser
Veleiro horizonte lei da gravidade
Na noite tudo se multiplica
e tudo entra pela pele


(Fernando Martinho Guimarães)


voltar última atualização: 31/03/2006
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