A Garganta da Serpente

Francisco Bernardo

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CAMINHO

Caminhava eu por um caminho,
a que uns chamam vida, outros destino,
quando junto á berma a vi, grande e frondosa,
(a árvore do amor),
protegendo sob os galhos uma rosa.

tão linda que logo do caminho saí,
suas pétalas carnudas toquei
e cheirando o seu perfume tão volátil,
me perdi.

e se virem, meus amigos, neste mundo,
um caminho sem o dono sobre si,
saibam que esse caminho já foi meu
e por ter visto a árvore do amor,
o perdi.


(Francisco Bernardo)


voltar última atualização: 02/05/2000
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