XLIII
Quando eu morra
a poder ser que nâo me
mandem flores nem coroas.
Sô
umha folha de parra como
a do pai Adâo,para ocultar as
minhas vergonhas,serà o
"suficiente"
Para o acompanhamento um
cantar de arrieiro entoado
mui baixinho,como deve de
ser e basta.
O resto jà todos
sabem: Beber em minha
memòria a fartar,cantar
sem muito ruido e que
cunda o exemplo!
(Poemas do livro livro digital "Chuva miuda")
(Francisco Barros Cascalhar)
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