A Garganta da Serpente

Francisco Córdula

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NOUTROS TEMPOS

Horizonte revelado, elevando a existência
Do ser, que deplorável, sobreviveu a sua sina
No inexorável final dos tempos
Sem mais lembrar, a profundidade da vida.

Quais não serão as descobertas de tal época
Ou revelações, alarmantes no futuro
Num furo de reportagem de um matutino
Levando o desespero, ao que resta do mundo.

O eclipse ocular, a cegar visões, menos realistas
E as previsões, assim se confirmando
Como num filme, velho e mofado
Passado em um projetor de igual teor e valor.

Restarão, filósofos e visionários
Num sofrimento vislumbrando, o que restou do mundo
Como se tudo acabasse na véspera
Deixando a surpresa e a perplexidade...


(Francisco Córdula)


voltar última atualização: 02/08/2005
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