A Garganta da Serpente
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Fúria

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Fuga

Nesta perversa noite
em que o medo de mim mesma
é parte da diversão
Crenças e descrenças
que fazem um vórtice em minha mente
O vento dança,
frio, fúnebre
Completa a paisagem mórbida
onde meus devaneios
criam negros anjos
que me acolhem em suas asas e
imploram a minha alma
Inocência! Querem a minha!
Perdida nessas florestas de névoa
fujo da noite que me persegue
No céu, nem rastro de lua
nem de esperança
Provo o amargo gosto do desespero
Não tenho forças pra continuar nesta
fuga interminável
entrego-me a vida noturna
pra ser criatura e
nunca mais ver o dia raiar.


(Fúria)


voltar última atualização: 17/03/2003
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