A Garganta da Serpente

Gabriel Nogueira Ferreira

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

ODE A RENÉ MAGRITTE

Magritte deixou a porta de sua casa (a minha?)
aberta
e então obesas nuvens ousaram tomar
os corredores
rumo à cozinha

Enquanto isso o seu pássaro voa
camuflado
com os galhos do céu

Guizos acompanham a grande ave

E da janela espero passar
o temporal que chuvisca
as mil gotas

de
seu ego flamejante


(Gabriel Nogueira Ferreira)


voltar última atualização: 17/07/2009
4238 visitas desde 17/07/2009

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente