Que silêncio, o das verdes florestas
Da nossa terra,
Da vaga cristalina
Morrendo contra um muro em ruínas,
E nós choramos durante o sono;
Deambulando com passos hesitantes
Ao longo da espinhosa sebe
Cantores no verão da tarde,
Na paz sagrada
Do reflexo distante de vinhedos;
Sombras agora no fresco seio
Da noite, águas carpindo.
Que silêncio o do raio lunar fechando
As marcas purpúreas da melancolia.
(tradução: João Barrento)
(Georg Trakl)
|