A Garganta da Serpente

Giulia Dummont

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Versos Escritos no Vento

Nos meus versos há tristeza
e nada de regozijo, e talvez
para ti que ora os lês
verás algum traço de beleza.

Se tu os lestes e não os gostou
- pobres versos entristecidos!
hão de ficar bem esquecidos
além, onde o vento os levou.

E o pranto que vem aos olhos
ao partir da terra do agora
- e é chegada a hora!
livra o caminho dos escolhos.

Como folhas soltas esses versos
à terra do nunca vão chegar
- para onde também devo rumar!
ao vento a rolar, tão dispersos...


(Giulia Dummont)


voltar última atualização: 26/03/2009
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