A Garganta da Serpente

Giulia Dummont

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O Beija-Flor

Na manhã das antigas primaveras
eu via o beija-flor pelas trepadeiras
sorvendo, sôfrego, o mel das floreiras
que subiam aos céus através das heras.

Como lágrimas nos olhos do tempo
os dias escorreram. O pássaro continuava
a busca do alimento. Eu caminhava
à procura da felicidade e do alento.

Hoje, sem encontrar o meu ninho,
ainda vejo o minúsculo passarinho,
companheiro do coração inconformado.

Amigo dos sonhos e das amarguras!
Ensina-me o rumo, o caminho das venturas,
na estrada sinuosa em busca do não achado!


(Giulia Dummont)


voltar última atualização: 26/03/2009
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