A Garganta da Serpente

Giulia Dummont

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Carta a um Amor Verdadeiro

Derramo nesta carta os sentires do coração.
Prefiro o silêncio, na realidade,
para transmitir o significado da verdade
expressando em versos os anseios da paixão.

Assim como a alma é do corpo prisioneira
também o amor aprisionou-me a eloquência
e as palavras. E elas diriam que, em essência,
o amor é chama incandescente, abrasadeira.

Diriam até que no nosso primeiro encontro,
eu já te conhecia há muito, muito tempo.
E que na partida - que não ocorra antetempo -
nada será forte para nos separar, em derradeiro.

O primeiro olhar não foi o único, na verdade.
E o momento do encontro dos corações
confirmou, de todas as minhas emoções,
a crença na alma e em sua imortalidade.

A vida começou quando te encontrei
e durará, por certo, até a eternidade.
Assim como o sol traz vida para as flores
está em ti conceder-me os valores
do amor que a ti sempre dedicarei.


(Giulia Dummont)


voltar última atualização: 26/03/2009
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