A Garganta da Serpente

Giuseppe D'Onofrio

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

PIOGGIA

Piovve su Napoleone
sulle sue armate in disfatta
su Cesare e la sua legione
su Hegel, su Marx, su Gesù
Piovve su Mao, su Platone,
su Dostojevski e Golia
e molta altra pioggia cadrà
su ogni futura stagione
e su ogni futura follia
di fragile umanità.
Ma la sola pioggia che bagna
Àquella che schizza, ora e qua
i vetri dell'anima mia


(Giuseppe D'Onofrio)

 

 

A CHUVA QUE ACALMA

Choveu sobre Napoleão
Sobre sua armada em frangalhos
Sobre Cézar e sua legião
Sobre Hegel, e Marx e Jesus.
Choveu sobre Mao e Platão,
Sobre Dostoievski e Golias
E muito mais cai na cidade
Sobre toda futura estação
E sobre a futura folia
Da frágil humanidade.
Mas só é chuva que acalma
Aquela que espirra, aqui e agora,
Nos vidros de minha alma.

(tradução: Giuseppe Butera)

voltar última atualização: 02/07/2000
3558 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente