Meu amigo, meu amor
Foi num dia claro de esperança
Que sorriste quando ouviste teu nome
Atrapalhada de rubor, com simpatia
Balbuciaste breves palavras contidas
E estendeste as mãos cheias de mundo
Enquanto escondias o olhar de vento
Fundo e profundo com que me olhaste assim
Pedi-te uma rosa e deste-me um beijo
Pediste-me um gesto e dei-te murmúrios
E neste fluir crescemos a cada passo
Rumo ao que queremos ao que sentimos
Pediste-me um sopro e dei-te a alma
Peço-te a calma e estendes-me a mão
E neste crescer fluímos no rumo de cada passo
Sentimos porque queremos
Queremos porque sentimos
Assim, meu amigo
(Godot)
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