A Garganta da Serpente
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Meu amigo, meu amor

Foi num dia claro de esperança
Que sorriste quando ouviste teu nome

Atrapalhada de rubor, com simpatia
Balbuciaste breves palavras contidas
E estendeste as mãos cheias de mundo
Enquanto escondias o olhar de vento
Fundo e profundo com que me olhaste assim

Pedi-te uma rosa e deste-me um beijo
Pediste-me um gesto e dei-te murmúrios
E neste fluir crescemos a cada passo
Rumo ao que queremos ao que sentimos

Pediste-me um sopro e dei-te a alma
Peço-te a calma e estendes-me a mão
E neste crescer fluímos no rumo de cada passo
Sentimos porque queremos
Queremos porque sentimos

Assim, meu amigo


(Godot)


voltar última atualização: 26/06/2006
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