O profeta desceu há tempos da montanha
Não haviam ouvidos para sua melodia
Entre o louco com sua lanterna acesa, embora dia,
E o equilibrista morto,
Morto também deus.
O barquinho à deriva cruzou o século
Já está na hora de mostrar a arma que empunhamos
Repousar o martelo à mesa
Vestir o manto.
Ou ainda temos que chorar com as mãos ensangüentadas,
Visitar o túmulo, repetir o funeral?
Nesse mar de ressentimento ainda sucumbem os rebanhos.
Vai, criança!
Dá seus primeiros passos!
(25/04/09)
(Diego André Gorla)
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