CICUTA
Amor, és marca-passo incessável
Que sua função está no inverso;
És hieróglifo indecifrável
Com todas verdades do universo
Tu és maior prece de um ateu
Que, por sua crença, vai pro inferno
És a dor de quem já muito sofreu
Es é o brilho do Sol no inverno
Destes alegria a minha alma
Mas percebi que era só consolo
Hoje dás morbidez a minha calma
E alegria às glândulas do choro
(Guilherme Ribeiro Rayol)
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