A Garganta da Serpente

Guilherme Ribeiro Rayol

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CARCINOMA

Seus olhos tão negros, tão belos, puros,
de infindo luzir
São estrelas de encantos ocultos
Brincando a sorrir

Seus olhos tão negros, tão belos, puros
como a cor do luar.
Me fazem esquecer dos erros tudo,
e do medo de amar

Seus olhos são a cura
para todo o mal
Ainda há quem procura
o santo Graal

Seu sorriso tão natural e raro
De livre expressão
Mexem com minha vida, meu faro
cõ o meu coração

Seu sorriso tão natural e raro
uma ararinha-azul.
Por ser única é verde, de fato,
refugiada do Sul.

Seu sorriso é veneno
para o que dorme
ou sonha sonho pequeno
e, ao te ver, morre.


(Guilherme Ribeiro Rayol)


voltar última atualização: 16/09/2002
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