A Garganta da Serpente

Heldemarcio Ferreira

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DIVAGAÇÕES

O poeta cria os versos
delirantes não objetivos
rebuscados ou concisos
Na busca da perfeição
Abre seu coração
para sentir as palavras
cálidas como feridas da alma
daquele que é creador
Como se fosse por amor
ou outra loucura qualquer
que se faça por uma mulher
na divina comédia da vida
Essa estrada tão comprida
que habita em todos nós
Desse rio se faz a foz
de todas as intenções
Das guerras e revoluções
Sangue de gente e estrelas
Como agitadas bandeiras
de velhos ideais
Desgastados por muitos carnavais
Diluídos em falsas alegorias
Inspirados em vã utopia
de um futuro melhor.


(Heldemarcio Ferreira)


voltar última atualização: 25/03/2010
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