A Garganta da Serpente

Hélio M. Costa

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LIBERDADE

Sou aquilo que vejo
ou nada além do que sinto
sou um vasto deserto
flutuando no infinito
ouça, não minto

Sou o brilho no olhar
de uma criança carente
sou triste, solitário e descontente

Sou um lindo poema
formado por versos brilhantes
ei, está me sentindo?
sou frágil de alma gigante

Sou um pássaro rouco
talvez meu canto te desperte
ou o silêncio quem sabe?
talvez eu voe...
talvez sorria...
talvez também me cale

Sou um barco à deriva
brigando com as ondas do mar
sou forte
ganho tempo
ancorado ao vento
em que porto vou atracar???


(Hélio M. Costa)


voltar última atualização: 28/03/2005
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