A Garganta da Serpente

Herman G. S. (Niko)

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Um fim

Uma existência linfática, sem lubricidade.

Horrendas torres desabam, o chão se perde
O abismo procede e a sombra da tragédia prossegue.

Como um deus abominável o homem mostra suas garras
Mata o bicho, mata o mato e se mata.

Com desespero no olhar e sempre bela você grita
A dor deu brilho à tua face agora pervertida.

Adeus minha criança, o pesadelo cessou
Não fiques triste, alegra-te...

Desmorona atrás de ti um mundo inóspito.


(Herman G. S. (Niko)


voltar última atualização: 26/12/2007
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