Um fim
Uma existência linfática, sem lubricidade.
Horrendas torres desabam, o chão se perde
O abismo procede e a sombra da tragédia prossegue.
Como um deus abominável o homem mostra suas garras
Mata o bicho, mata o mato e se mata.
Com desespero no olhar e sempre bela você grita
A dor deu brilho à tua face agora pervertida.
Adeus minha criança, o pesadelo cessou
Não fiques triste, alegra-te...
Desmorona atrás de ti um mundo inóspito.
(Herman G. S. (Niko)
|