A Garganta da Serpente

Honorio

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NA PRAIA DO TOMBO

Ao lombo da bicicleta
Os anseios da madrugada
Arrastam os pés no salão
No embalo de uma noitada.
As casas a beira do mar
Na orla da Praia do Tombo
Enquanto faz versos ao luar
Que abafa o brilho do farol
Vislumbra as vagas noturnas
Na madrugada regada de vinho
O reflexo da lua nas águas
Elegante apontando o caminho.
Para que não se percam os navegantes
Que rolam nas vagas do novo dia
Aliciando casais ao mergulho
A um brinde de água salgada e fria.
O poeta rabisca ressentido
À distância e a saudade da amada
Suspirando paixões doloridas
Espalha lembranças nos seios da fria vaga.


(Honorio)


voltar última atualização: 07/09/2005
7032 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente