A Garganta da Serpente

Irimatines Oliveira Lima

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O CAIS

Não consigo esquecer aquele dia
O mar revolto me atemorizava
Atracada distante ,a nau me esperava
Enquanto as ondas o convés varria

Embarquei e ela foi se afastando
Me levando e comigo os sonhos meus
No cais eu vi pessoas acenando
Más ninguém ali veio me dizer adeus

Cena indelével volta em pensamento
De pessoas estranhas pelo cais
Eu desejando que a qualquer momento

Num milagre surgisse um rosto a mais
Pra eu divisar um aceno , um movimento
Um amigo qualquer, talvez meus pais


(Irimatines Oliveira Lima)


voltar última atualização: 10/03/2006
12975 visitas desde 20/12/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente