O CAIS
Não consigo esquecer aquele dia
O mar revolto me atemorizava
Atracada distante ,a nau me esperava
Enquanto as ondas o convés varria
Embarquei e ela foi se afastando
Me levando e comigo os sonhos meus
No cais eu vi pessoas acenando
Más ninguém ali veio me dizer adeus
Cena indelével volta em pensamento
De pessoas estranhas pelo cais
Eu desejando que a qualquer momento
Num milagre surgisse um rosto a mais
Pra eu divisar um aceno , um movimento
Um amigo qualquer, talvez meus pais
(Irimatines Oliveira Lima)
|