A Garganta da Serpente

Irimatines Oliveira Lima

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TRIBUTO A FRIBURGO

Vida! Momentos nunca esquecidos
Lembro hoje como outrora
Sob um céu de névoa fina
Por montes e colinas guarnecidos
Desfilando cachoeiras em cascatas
Arrastando folhas mortas pequeninas
Levavam também meus sonhos
Deixando esse vazio que me mata

Friburgo! és um oásis no deserto
Que te cerca, te prende, más não te sufoca
Enquanto eu que de ti me afastei
Sempre fustiga saudade tamanha
De seu frio impregnado de calor humano
De seu céu plúmbeo, de sua serrania
Do véu de noiva nas manhãs de sol
Projetando em seu manto um arco-íris

Visão de um paraíso certamente
Por seres bela,Deus te encarcerou
Entre píncaros de montes solitários
Espiões,invejosos permanentes
Da beleza que ostentas com pureza
E eu a constatar em meus diários
Que ao partir minha alma aí ficou
E se sou triste és culpada com certeza


(Irimatines Oliveira Lima)


voltar última atualização: 10/03/2006
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