A Garganta da Serpente
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BORGES

Áspera voz. Voz de pássaro cego,
crepuscular som do vento entre as folhas
das árvores oníricas.

Seus versos galopam na escuridão.
Cegado de paixão pela literatura,
louco de paixão e de poesia,
poesia nascidas da insônia,
da nefasta escuridão sem pranto,
das sombras da vida.

Taciturno o coração
petrificado nas dores das retinas mudas,
na solidão,
nas páginas dos livros e nesses clandestinos
retratos empoeirados
de sonhos e de olvido.


(Isabel Furini)


voltar última atualização: 19/05/2017
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