A Garganta da Serpente
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O POETA

Sonha com poemas
e acorda na noite,
escrevendo com os dedos
versos no ar.

Adora
navegar sobre ondas de folhas em branco,
velejar nos cadernos novos,
pular sobre areias de palavras,
correr na praia procurando o Verbo.
Livros, cadernos, papéis e mais papéis...

Continua a lutar com ondas indomáveis,
organiza os termos,
mas só ancora no oceano dos sentimentos.
Nesse instante,
o poeta compreende o poder do caos primordial.

(1º lugar no Concurso de Poesia de São José dos Pinhais, PR, em 2002.
Escolhido para o Projeto Leitura no Metro de Belo Horizonte (MG)
parceria entre o Programa da A tela e o texto da UFMG e a CBTU)


(Isabel Furini)


voltar última atualização: 19/05/2017
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