A Garganta da Serpente
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Molha-me

Cheiro de terra molhada
Perfume de flores
Vento balouçando folhas
Galhos que se vergam
Para ver você chegar

E quando chega mansa
Melando onde tocas
Escorrendo em meu corpo
Deixando de leve
A lembrança do teu caminhar

Lava minh'alma
Mata minha sede
Fique a vontade
Pois é longa a espera

Quando vem brava
Arrasta o que vê
Ruge bem alto
Mas assim mesmo
Gosto de você
Chove chuva!


(Israel Silva de Alcantara)


voltar última atualização: 01/08/2004
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