A Garganta da Serpente

Ivy Marie Rousseau

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Prenda minha

No meio da planície
bordada de olhos d 'água
na anatomia rítmica da paixão
no banco do rio , no meio do campo
o útil torna-se belo
o par amoroso
as pegadas de prata
os animais em cena
parte maior de nosso ser
o olhar dos onze céus que iluminam
a face dourada pela manhã
rodeado pela dança meiga das cadeiras
rosadas
no olhar azul do céu
pela volúpia de raios turquesas
o rio passando no meio
entre o verde de seu quintal
as pernas molhadas pelo capim-gordura
as botas suadas
criando a vontade de construir homenagem
na meiguice do teu olhar
dentro da alegria plena e silenciosa
o ritmo de nossa respiração
estabelece o ritmo de nosso corpo
o vale das cavernas esculpidas
nas manhãs claras...nos dias claros!


(Ivy Marie Rousseau)


voltar última atualização: 31/03/2009
17156 visitas desde 07/10/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente