A Garganta da Serpente

Janaina Barboza Ramos

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Ah, a paixão calada,
Essa que cutuca o coração,
Toma espaço na imaginação,
E deixa a dor na solidão.

Como isso incomoda,
O inicio sem retorno,
Um silêncio em busca de um contorno,
De uma vida nem conhecida.

O que sobrou de um tal amor?
Ainda o incomodo de uma presença,
E a esperança machucada.

Triste fim da ilusão,
Desceu a ladeira do desejo,
Para o beco da desilusão...


(Janaina Barboza Ramos)


voltar última atualização: 24/03/2007
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