A Garganta da Serpente

Janaína Sudário

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Amor, amor

Foi amor desde a primeira vez
Desejos que não se controlaram nem um minuto
Encanto, magia, sedução
Foi isso o que a paixão fez

Te ver, te querer, te desejar
Caminhos curtos
Para quem quer amar

Estar ao seu lado
É permanecer vivo
Por mais forte a dor
É seu o meu sorriso

Não! Eu não quero me controlar
O amor é um descontrole
Que lhe faz perder o sono
Que lhe falta ou aumenta a fome

O amor é uma vida que se estende
Uma morte que não chega
Não queira entender o amor
Ele é o dono da razão e do mundo
Uma planta, um espinho, uma flor

O amor lhe fez dono de mim
É seu o meu tempo e o meu espaço
Para você não há dia ou cansaço
O amor é a renovação
Estrada sem fim
Preenchimento completo de um coração

Pobre poeta que ainda tenta descrevê-lo
Para o amor não há descrição
Ele é um acontecimento
Somente você poderá percebê-lo

Quantos sentimentos se juntarão ao amor
Quanta poesia você há de escrever
Mesmo se lhe provocar à dor·As palavras se encarregarão de dizer

Amor, amor
Sem você é vazio o meu peito
Eu lhe quero de volta amor
Aqui sem você no meu leito
Minha vida se tornou um lamento

Amor, amor,
Quanta saudade da sua euforia
Eu lhe quero de volta amor
Sem você aqui não estaria
Amor, amor.


(Janaína Sudário)


voltar última atualização: 11/08/2005
6811 visitas desde 11/08/2005

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente