A Garganta da Serpente
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

MINHA ALMA

Minha Alma soluça por uma Primavera de Flores
Reclama por momentos repletos de ócio e riso
Passeia pelas esquinas do imaginário coletivo
Que dias mais frutíferos e melhores virão

Minha Alma anda cansada e estressada
Não suporta o atraso e a omissão
Festeja a atitude solidária e conjunta
Entra de cabeça na cidade da luz

Minha Alma margeia dias de angustia, de solidão
Sente dor, não só intima, mas alheia, próxima
Busca arrancar de seu fundo forças transcendentais
Para seguir em frente, derrubando muros e cercas

Minha Alma campeia, mas não cai, fica em pé
Canta o Amor fraterno, e as loucuras da Utopia
Aponta horizontes, abraça o novo e o inusitado
Se solidariza com a dança do novo Amanhã


(Janjão)


voltar última atualização: 16/05/2017
11971 visitas desde 14/11/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente