A Garganta da Serpente
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O NADA

Escondeu-se entre o nada e o escuro
Não soube dizer o que viu
Talvez o nada ?
O segredo é mais forte

Garimpou na gaveta, atrás do infinito
Descobriu que para si
O inatingível é nada vezes nada
Um pedaço de nada.

Olhou para o céu, viu estrelas
Mas queria enxergar alem
Porem restou apenas
O nada, perdido no horizonte.

Saiu de casa, atrapalhado
Sem rumo e destino
Queria e precisava apalpar algo
Só conseguiu o nada.

Fugia da multidão, aglomeração
Não gostava de cheiro de gente
Faltava-lhe algo, buscava-o
Mas só encontrou com o nada.

Despertou um dia, decidido
Findado a angustia, as indefinições
Momento de assumir,
O nada, o nada............


(Janjão)


voltar última atualização: 16/05/2017
11973 visitas desde 14/11/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente