A Garganta da Serpente

João Alencar Sobrinho

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Novo Tempo

Quando o amor me refizer de novo
E a vontade amar tiver no clima
Liberta-me da amarra e do estorvo
E serei uma trova respirando rima

E serei uma rima respirando trova
Quando o egoísmo não tiver espaços
E já morrendo se enterrar na cova
Que foi cavada nestes longos passos

Quando outro tempo enxugar o pranto
Que deixei no outro espelho ao canto
Imune eu fico para fazer meus versos

Serei eu mesmo o dono desta estrada
Sem hora certa de partida e chegada
a refazer meus sonhos tão dispersos

(05.02.2006)


(João Alencar Sobrinho)


voltar última atualização: 09/12/2005
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