A Garganta da Serpente

João Alencar Sobrinho

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P A I

Venho às vezes sentar-se ao teu lado
Nas noites densas,tristes e dolorosas
e cerca-me deste amor transfigurado
Acalentando-me nas horas duvidosas

Acendes a chama viva do meu coração
e me acaricias como um sonho lindo
Porque Tu és perdão e compreensão
E me falas de amor sempre sorrindo

e levanto meus braços para Te dizer
Pai Santo, mar inesgotável de ternura
Navegas minha alma e fico sem saber
Porque me sondas e me transfiguras

Inicie ó Pai os belos dons que tenho
Termine o velho egoísmo requintado
E não deixe ficar nenhum fragmento
que me impeça de amar e ser amado

Finalmente Pai, vou seguir teus passos
quero me abrigar no teu sagrado manto
Bem sei, que cruz prendeu-te os braços
E o último suspiro que parou teu pranto

(07.09.05)


(João Alencar Sobrinho)


voltar última atualização: 09/12/2005
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