Ode ao amor
Bem aqui, neste lar
E nestas fronteiras pousadas de vicitudes térreas
Onde as raparigas benditas e cheias de ar
Conduzidas a um outono vespertino e naturalmente doce
Ajoelho-me para casar-me nas tavernas
São feições que desejamos minguar
Tenho medo das rendas e dos florais
De que um dia venha a tocar nos tocinhos ruminados de coisinhas cobertas por
cereais frontais
Mas são estes versos cheios de glória
Estas arcas infestadas pelo ar da era vitoriana
Que os cães e os ermitões
Pregam pela manhã ou pela tarde
Na salgada e destilada enfeitiçada assanhada-dinastia
Que me proponho a conduzir-me ao poder suficientemente claro para os rouxinóis.
Sou como as igrejas catedráticas
Cantando seus hinos
Suas notícias aos cleros e equilibrados dândis
Mas que na rochosa da maré
Vem me exaltar com o encanto.
(Jefferson Carvalhaes)
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