A ESPERA
A espera
Avança
Infinita
Dança sobre mudos tropéis
E se lança
Silenciosa
Sobre o negro
Rude
Veio-estanque...
Qual manancial de morte
Em vida
Ávida ferida
Da hora
Do tempo
Em que foi retida
Em mim
E num sonho
Esquecida.
(João Mario Fleury Corrêa)
|