Nunca saberei
Através das tuas palavras eu me ouço escrito
Dois seres na mesma pena
Tu ditas eu escuto tu me ensinas a entender
Na frase encadeada o meu sangue fito
A fluir nas tuas maduras letras
E nunca me pergunto se és ou não um poema
Os olhos são de ambos
Como de ambos são as mãos
Repartimos a alma, como posso saber
Quem és quando me escuto
(João Sevivas)
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