A Garganta da Serpente

João de Carrara

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Carrara

Gritou seu nome no tumulo
Estava vivo e enterrado
Em uma cela escrevendo no muro
Gritou seu nome o coitado

Maldito mil vezes maldito
Maldito e por mim adorado
Lendo um papiro antigo
Nas sombras do próprio legado

Historia sinistra e terrível
Ó meu álbum de família
Fantasma de presença invisível
Sentido pelo seu filho

Chora se a morte o tocou
Mas porque ris?
Ora é certo que nunca o amou
Certo que nunca foi amado


(João de Carrara)


voltar última atualização: 13/02/2005
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