Carrara
Gritou seu nome no tumulo
Estava vivo e enterrado
Em uma cela escrevendo no muro
Gritou seu nome o coitado
Maldito mil vezes maldito
Maldito e por mim adorado
Lendo um papiro antigo
Nas sombras do próprio legado
Historia sinistra e terrível
Ó meu álbum de família
Fantasma de presença invisível
Sentido pelo seu filho
Chora se a morte o tocou
Mas porque ris?
Ora é certo que nunca o amou
Certo que nunca foi amado
(João de Carrara)
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