Centauro
Em meu torso humano carrego um sonho de justiça,
A seriedade de um apaixonado escultor,
A cabeça do mestre de Hércules...
Minha metade corcel me faz galgar o mundo,
Sem responsabilidades, sem precauções,
Rasgando campos verdes de novas emoções,
Riachos pulsantes como o sangue em minhas veias.
Vivo a buscar a pureza das palavras simples,
A imaginar a nobreza do sentimento real.
Encontrei enigmas que não pude decifrar,
Decifrei olhares que impulsionaram a fantasia...
Mas a lógica fria levou-me a chão.
É assim, e sempre vai ser:
Minha cabeça humana freando meu coração animal...
(31/12/2004)
(Johnny)
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