A Garganta da Serpente

Jô Mendonça

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

AS ESTRELAS

Meu corpo guarda
Reservas líquidas
Absorve água do orvalho
Mantém a pele hidratada
A minha língua que fala molhada
Nas noites frias e silenciosas
Olho as estrelas
Pisco para elas
Como resposta
Piscadas delas
A visão delas
Tão lindas, tão belas
Brincam bailando, meninas
O brilho prateado
Ofuscando meu olhar
Que como um espelho
Me delicia no enlevo
Reflexos de brilho no meu olhar
Com um ritual
De toda noite
Me deixo levar
Me encanto
Ficando sozinha
Em meu canto
Na troca de brilhos
No ar


(Jô Mendonça)


voltar última atualização: 14/06/2010
2566 visitas desde 14/06/2010

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente