A Garganta da Serpente
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COMO SE FORA TEUS OLHOS O IMENSO MAR

Como se fora teus olhos, o imenso mar,
e os lábios, cor de carmim, lindas flores,
de ti, meu amor, e só por ti, te iria cuidar,
pintando um arco-íris de mil e uma cores.

Como se fora teu rosto, o céu que vejo,
e o teu cabelo, as ondas a murmurejar,
nele me debruçaria, num eterno beijo,
como se fora aqui o primeiro a se debruar.

Como se fora a tua pele, feita de algodão,
e os teus firmes seios, colinas a admirar,
entregar-me-ia com todo o meu coração,
em nobre sentimento, para te enamorar.

Como se fora aqui a tua trigueira mão,
esbelta e fina, e à doce carícia, se entregar,
em boa verdade, não te saberia dizer não,
quando com amor ela me viesse acariciar.

Como se fora aqui o que só o amor entende,
nestes versos que te deixo a te alindar,
como se fora um terno jardim que se defende,
do intenso sol, que alto vai a se brilhar,

Ter-te-ia a meu lado para o resto da vida,
como se fora aqui o caminho a se realizar.
E assim amor, a lonjura, que se faz devida,
tornar-se-ia mais certa, de se concretizar.

(04/07/11)

(Jorge Humberto)


voltar última atualização: 16/05/2017
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