A Garganta da Serpente

José Inácio Vieira de Melo

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Dois momentos

Entrava no poema como quem entra num bar
e sai bêbado caindo pela falta de chão.
A poesia era um buraco maior que o buraco.

Entro no poema como quem come cuscuz
e sai dia afora para encarar a existência.
A poesia lava os pés e as lágrimas.


(José Inácio Vieira de Melo)


voltar última atualização: 29/10/2010
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