A Garganta da Serpente

Juliano Martinz

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LUCIANA FIORINI

Contemplo o instante
Teu universo instante
Contemplo a imensidão na luz do teu olhar
Me disparo, me reitero
Contorno fluências para examinar
Cada instante em que estás
Teus instantes de plenitude e fulgor
Tuas pétalas, teu fragor.
Te moldo em melodia
Dou aos traços teus, plenitude de canção
Cada som de tua voz, uma nota
Cada palavra, uma sinfonia
E se isso não te bastar
Posso reinventar o tempo
Para que ele pare quando te ver passar
E se mesmo assim ele insistir em passar,
A troca do não pelo sim,
Ainda continues eterna para mim.
Posso te compor para sempre em minha memória
Gravar-te em percepção indelével
Posso te ser, me ser, nos ser
Para quando quiseres me ser
Saiba que sempre estive aí
Mesmo enquanto aqui, em meu querer
Somente pra nos querer.
Anunciarei ao mundo o que sinto
Sentirei a plenitude que o mundo desconhece
Deixarei que saibam o quanto és importante para mim
Ouvirei tua voz, teu clamor, teu sussurro
Ouvirei a voz de teu silêncio
Entenderei tuas lágrimas
Suavizarei tuas lástimas
Serei teu amigo
E serás minha canção favorita.
Quando o frio estatuário te envolver
Sussurrarei poesia em teus ouvidos
Deslocarei estrelas
Conquistarei constelações
E te presentearei com cada centelha de luz e calor
Que o universo puder me dar.


(Juliano Martinz)


voltar última atualização: 21/06/2007
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