A Garganta da Serpente

Kilandra Acalabi Duaquenõ

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FLOR DE LUME

Necessito desta tua ousadia
Flor do meu perfume,
Flor sobre a carne fria.
Os meus passos pulverizam o destino
Ferem a mim de morte
Atiçam me as lagrimas.

Os relógios vivem para gritar _ já foi
O momento certo
Para dizer o que não foi dito
E a mente anestesia me com histórias de _ "se"
Se não fosse a covardia
Se fosse eu mais pulsante

Hoje escreveria tão mais belos versos
E veria o sol em algumas tardes escuras
Contrariaria minhas previsões
E não recusaria a vida na próxima rodada
Minha flor de lume _ luminosa alma
Eu te sentiria mesmo que já foste finita.


(Kilandra Acalabi Duaquenõ)


voltar última atualização: 09/07/2004
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