A Garganta da Serpente

Kil Cavalcante

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Pseudo amor (II)

Teus olhos em mim faíscam,
Suas curvas estruturais.
Minhas mãos trêmulas deslizam,
Por teus seios descomunais.

Teu cabelo longo, preto,
Seu cheiro doce e de narciso.
O teu sorriso carnavalesco,
É tudo que preciso.

Teu nariz pequenino,
Sua cintura de pilão.
Me transformam num menino,
Que de libido, perde o chão.

Suas roupas tão coladas,
Não maltrate, por favor.
Quem dera estivesse apegada,
Ah! Esse meu pseudo amor.


(Kil Cavalcante)


voltar última atualização: 25/02/2010
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