A Garganta da Serpente
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Desordem

Mil pedaços de raio
Um arco íris quebrado
No sonho perdido.

Eu sou um fragmento,
Parte que se inteira no vento
E perde-se no redemoinho.

Aquela chuva morna de antes
Sujou meus pensamentos,
A tempestade e o sol
No firmamento da alma.

Meus, seus; tanto faz
A dor é viver nesse mundo
Sedento por exatidão
Quando tudo em nós é desordem.


(Lara)


voltar última atualização: 06/11/2008
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