A Garganta da Serpente

Lorenzo Giuliano Ferrari

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Tempo de me ler

Serei dono dos segundos que me restam
Busco a vida por trás das portas e janelas
Sou a forma decorrida de ser poeta.
Quero luz nos espaços vagos
Ter a lacuna da hora inexata
Brincar de Deus atrasando o tempo.

Apenas teus olhos aqui no meu texto
Cativa, se encontra presa aos meus versos.
Mas não te desejo soltar para o mundo,
Quero que sintas este amor,
este amor que conduzo.
E se te deixo respirar agora
É porque inspiras o poema que te escrevo.

Os segundos não passam
Mas não sei se ainda tenho tempo
Prendi tua vontade a minha.
Mas por quanto tempo quer este amor?


(Lorenzo Giuliano Ferrari)


voltar última atualização: 20/07/2004
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