ESTRELAS
Estão sempre lá
eternas
em anos-luz
distantemente
juntamente
formam figuras
mitológicas
geométricaslógicas
ilógicasaritméticas
estão em numéricas infinitidade
em
céu exantematizado
magnetizado
de
brilhos e cores
até então ficarem finitas
quando
as luzes metropolitanas apagam seu brilho
de
tanta vivacidade
mortalidade
surge
perdendo todo o brilhantismo de quem as formou,
inutilmente
fugaz claridade
que
futilmente ilude nossos olhos
no modernismo que apaga a perfeição
a
lucidez
em
ver a simplicidade
de
viver.
(Luana Poeta)
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